Detectar diabetes por meio de lente de contato é mais um recurso que você pode aproveitar com o avanço da tecnologia. Quer saber como funciona a lente de contato que usa tecnologia para detectar diabetes? Então, veja agora!

Afinal, como funciona a lente de contato para detectar diabetes?

Em primeiro lugar, é bom destacar que o diabetes é uma condição de saúde global que tem se tornado um sério problema de saúde pública.

Nesse sentido, de acordo com o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 5º lugar em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de adultos (entre 20 e 79 anos) afetados. Assim, essa posição coloca o país atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão.

Vale destacar que as projeções para 2030 são ainda mais alarmantes, com a estimativa de 21,5 milhões de casos de diabetes no Brasil.

A escalada global do diabetes

Globalmente, o diabetes se espalhou de forma alarmante. Em 2000, estimava-se que 151 milhões de adultos viviam com a condição. Em 2009, esse número havia aumentado para 285 milhões, representando um aumento de 88%.

Além disso, em 2020, aproximadamente 463 milhões de pessoas, o que equivale a 9,3% dos adultos entre 20 e 79 anos, eram afetados pelo diabetes. Por outro lado, 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos têm diabetes tipo 1.

Há uma década, a projeção da IDF para 2025 era de 438 milhões de casos de diabetes. Atualmente, essa previsão já foi revisada para 463 milhões, mostrando que o problema está crescendo a taxas alarmantes.

Fatores impulsionadores do aumento do diabetes

O aumento contínuo da prevalência do diabetes está relacionado a uma interação complexa de fatores socioeconômicos, demográficos, ambientais e genéticos.

A maior parte desse aumento está associada ao diabetes tipo 2, que tem relação com fatores de risco como obesidade, dietas não saudáveis e falta de atividade física. A urbanização e mudanças nos estilos de vida, como dietas ricas em calorias e alimentos processados e a falta de atividade física, têm contribuído para o aumento do diabetes tipo 2.

No entanto, o diabetes tipo 1, que se desenvolve na infância, também está em crescimento.

O diabetes é mais prevalente em áreas urbanas, com uma taxa de 10,8%, em comparação com áreas rurais, onde a prevalência é de 7,2%.

No entanto, essa disparidade está diminuindo, com o diabetes tipo 2 se espalhando para áreas rurais.

lente de contato
Foto: Adrian Gordon/Unsplash

Compreendendo o Diabetes Mellitus

O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem multifatorial que resulta da falta de insulina ou da incapacidade da insulina de funcionar adequadamente. A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas que regula o metabolismo da glicose.

A falta de insulina leva ao acúmulo de açúcar no sangue (hiperglicemia). Existem vários tipos de diabetes:

  • Tipo 1: Causado pela destruição das células produtoras de insulina devido a um defeito no sistema imunológico. Afeta cerca de 5 a 10% dos diabéticos.
  • Tipo 2: Resulta da resistência à insulina e da deficiência na sua produção. Afeta cerca de 90% dos diabéticos.
  • Diabetes Gestacional: Diagnosticado pela primeira vez durante a gravidez e pode ou não persistir após o parto. A causa exata ainda é desconhecida.
  • Outros tipos: São causados por defeitos genéticos ou associados a outras doenças ou ao uso de medicamentos.

Sintomas e tratamento do diabetes

Os sintomas do diabetes podem variar dependendo do tipo:

Diabetes Tipo 1:

  • Vontade frequente de urinar
  • Fome constante
  • Sede excessiva
  • Perda de peso
  • Fraqueza
  • Fadiga
  • Nervosismo
  • Mudanças de humor
  • Náusea
  • Vômito

Diabetes Tipo 2:

  • Infecções frequentes
  • Problemas visuais
  • Dificuldade na cicatrização de feridas
  • Formigamento nos pés
  • Furúnculos

O tratamento do diabetes também varia de acordo com o tipo:

Diabetes Tipo 1: Requer o uso de insulina injetável para substituir a falta de produção de insulina. A interrupção da medicação pode levar à cetoacidose diabética, uma condição potencialmente fatal.

Diabetes Tipo 2: Pode ser controlado com medicamentos administrados por via oral. No entanto, quando não controlado adequadamente, pode levar a complicações graves.

Inovações no diagnóstico do diabetes – As lentes de contato

Pesquisas recentes têm se concentrado em métodos inovadores de diagnóstico do diabetes. Por exemplo, cientistas desenvolveram lentes de contato capazes de detectar diabetes por meio das lágrimas.

Essas lentes usam a química natural das lágrimas para desencadear mudanças de cor nos eletrodos do sensor incorporado, fornecendo um indicador visual da concentração de glicose. Isso permite o monitoramento sem dor durante as atividades diárias.

Outras inovações incluem testes de urina acessíveis e dispositivos que usam microagulhas para monitorar glicose e álcool no sangue, proporcionando uma melhor qualidade de vida para aqueles que vivem com diabetes.

O diabetes é uma condição crescente e preocupante no Brasil e no mundo.

A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir as complicações e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pelo diabetes.

A pesquisa e a inovação desempenham um papel crucial na busca por métodos mais eficazes de diagnóstico e tratamento, com o objetivo de conter essa epidemia global.

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Assim, agora que você sabe como detectar diabetes com lente de contato, é só seguir essas dicas e aproveitar!

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