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Finalmente a Bahia receberá biorrefinaria de milho e movimenta o mercado que fica sempre de olho em tudo que acontece no segmento.

Afinal, em termos de energia limpa, o Brasil é sempre uma fonte inesgotável de possibilidades.

Dessa forma, veja tudo sobre como a Bahia receberá biorrefinaria de milho. Confira!

Como a Bahia receberá biorrefinaria de milho

O assunto mal chegou e já anda dando o que falar. Afinal, hoje em dia temos diversos tipos de refinaria. No entanto, de milho, é uma novidade.

Por isso, se você também ficou curioso sobre esse assunto, veja agora tudo sobre isso!

Afinal, quando a refinaria deve chegar a Bahia

A norte-americana ICM e a brasileira Impacto Energia firmaram um contrato para a construção da primeira biorrefinaria de etanol de milho, com moagem a seco da Bahia.

Assim, o acordo foi divulgado neste mês de novembro, deve iniciar o funcionamento no primeiro semestre de 2025.

A parceria entre as empresas foi fundamental para a consolidação do projeto:

  • as tecnologias empregadas na planta serão da ICM Base Tricanter System, e
  • a gestão ficará a cargo da Impacto Bioenergia, produtora de biocombustíveis e de bioquímicos.
  • Bahia receberá a primeira biorrefinaria de milho do Brasil Imagem: Freepik
    Imagem ilustrativa (Foto: Freepik)

O que é uma biorrefinaria de milho?

Em primeiro lugar, é válido lembrar que “biorrefinaria” é um termo e um conceito recente que ainda está em disputa e em expansão.

Isso porque, geralmente, são chamadas assim todas as instalações que realizam processos de conversão de biomassas em biocombustíveis, como:

  • insumos químicos,
  • rações,
  • alimentos e
  • outros tipos de energia.

Durante o processo, devem ser recuperadas 900 toneladas de óleo de milho anualmente.

Por outro lado, a biorrefinaria deve recombinar componentes do farelo em 185 mil toneladas de grãos secos de destilaria com solúveis, uma opção de alimentação para ruminantes.

Vale destacar ainda que a biorrefinaria de milho tem a vantagem de ser abastecida por um grão que tem duas safras por ano no País.

Ou seja, isso torna o milho um material muito mais produtivo do que as refinarias de cana-de-açúcar, que só operam, em média, oito meses por ano.

Economia aquecida no setor

De acordo com o CEO da Impacto, esse novo recurso deve movimentar o mercado de energia limpa. Veja!

“Este projeto trará muitas oportunidades para o agronegócio na região, e acreditamos que é apenas o começo. Já estamos de olho em uma futura expansão”, disse o CEO da Impacto, Emilio Rietmann, em nota.

As empresas disseram, em nota, que o fato de o Brasil ter duas safras permite que as biorrefinarias de milho operem o ano inteiro, maximizando o tempo de operação e os lucros do negócio.

“Estamos entusiasmados em sermos os primeiros a utilizar o processo de etanol de milho no estado da Bahia”, disse em nota o presidente da ENESA Investimentos, acionista majoritária da Impacto Energia, Hermes Eduardo Moreira Filho.

Dessa forma, só nos resta aguardar o início das atividades e ver como o mercado vai lidar com essa nova forma de obtenção de energia.

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Isso porque, com o avanço da tecnologia, a cada dia surgem mais novidades que facilitam e tornam os recursos naturais ainda mais importantes não apenas para a alimentação, mas para a sustentabilidade do planeta.

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