O calor extremo marcou a despedida do inverno de 2023 em vários estados do Brasil. Em São Paulo, por exemplo, de acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), as temperaturas do último inverno ficaram no patamar mais elevado para o inverno, pelo menos, desde 1961.
Vale destacar que, em termos astronômicos, o inverno começou às 11h58 do dia 21 de junho e terminou no dia 23
de setembro, às 3h50 (horário de Brasília), com o início da primavera.
No fim da estação, conforme o instituto, uma onda de calor atingiu boa parte do Sudeste do País, provocando uma semana de temperaturas máximas com 5°C acima da média. Os termômetros se aproximaram dos 40°C em várias regiões.
As altas temperaturas não atingiram apenas o Sudeste. Onze estados, além do Distrito Federal, estão em alerta vermelho nesta última semana de setembro, com temperaturas próximas ou acima de 40°C. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por exemplo, têm previsão de atingir 45ºC.
Quais as causas desse calor extremo?
Essa onda de calor intenso, chamada de bolha de calor, é resultado de um clima predominantemente seco, favorecida pelo movimento de subsidência do ar, que traz o ar seco da atmosfera para a superfície. Esse fenômeno de alta pressão atmosférica inibe a formação de nuvens e consequentemente, a ocorrência de chuvas.
Em outras palavras, é como se uma área de alta pressão ficasse sobre a mesma região por dias ou até semanas, prendendo o ar quente. Por isso, o fenômeno é comparado a uma panela tampada.
Conforme o Inmet, o aumento das temperaturas é atribuído a um El Niño de forte intensidade, que reduz a frequência das chuvas, que por sua vez, ajudariam a regular a temperatura. Assim, o fenômeno ajuda a manter o ar mais quente que o normal sobre o Brasil.
Outro fator de influência são as mudanças climáticas, provocadas pelo aquecimento do Planeta.
Cuide-se!
O calor extremo afeta diretamente a saúde das pessoas. O desconforto térmico e mal-estar são os problemas mais comuns.
Para evitar danos, você precisa se manter hidratado, ingerindo mais água e até bebidas isotônicas, como a água de coco, que é natural.
Umidifique os ambientes em que está, com uso de aparelhos ou com bacias e toalhas molhadas.
Outra orientação é evitar exposição direta ao sol, das 10h às 16h, e não fazer atividades físicas nesse período.
Por fim, não se esqueça de proteger seus pets, que também sofrem com o calor intenso. Assim como o ser humano, eles também precisam de conforto térmico e hidratação.
Leia também Como os cientistas descobriam a idade do planeta Terra
Gostou deste artigo? Tem muito mais informação no Jornal Positivo. Continue navegando por aqui.